O prefeito de Campinas, Dário Saadi, participou na Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre Diversidade Biológica (CDB), conhecida como Cúpula da Biodiversidade, em Montreal, no Canadá. Na ocasião, Saadi apresentou as ações de preservação do meio ambiente e biodiversidade de Campinas e representou a Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A reunião teve como objetivo promover um encontro entre líderes de governos subnacionais e discutir mudanças climáticas e diversidade biológica. Saadi também participou do painel “Cidades e Governos Subnacionais como Agentes de Mudança” e pode representar os governos locais na celebração de assinaturas de declarações de Edimburgo.
Ações de Campinas
A presença de Campinas na COP 15 reforça a importância da cidade em relação ao tema. O prefeito apresentou as diversas ações do município para a conservação da biodiversidade, como os corredores ecológicos, que incluem passagens de fauna; o programa de Pagamento por Serviços Ambientais; o Programa Saneamento Rural, na implantação de fossas sépticas e jardins filtrantes; a elaboração e implementação dos planos de manejo das unidades de conservação municipais, o programa de Parques Lineares, entre outras.
Ao lado de São Paulo, Curitiba e Medelín (Colômbia), Campinas faz parte de um seleto grupo na América Latina que integra o Comitê Consultivo Global de governos locais para a biodiversidade. Campinas tem compromisso em cumprir acordos ambientais, firmados na carta “Compromisso para cumprimento dos acordos ambientais sobre clima, resiliência e biodiversidade”, assinada pelo prefeito em setembro deste ano.
Sobre a COP 15
A COP 15 é considerada a conferência internacional mais importante para deter e reverter a perda da biodiversidade, em declínio no planeta. Estão sendo discutidas as novas metas globais para conservação da natureza até 2050 com a intenção de definir um acordo histórico e desenvolver um plano de ação global. Além de incluir o plano de estabelecer 30% das terras e oceanos conservados, os governantes deverão trabalhar para recuperar 20% de ecossistemas degradados, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
