POLÍTICA

Celebração de 8 de Janeiro Transforma-se em Comédia Política, segundo J. R. Guzzo

Artigo de J. R. Guzzo na Revista Oeste critica a celebração do 8 de Janeiro, apontando falhas nos discursos de Lula e Alexandre de Moraes

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Brasília (DF) 08/01/2024 Evento Democracia Inabalada para marcar um ano dos atos antidemocráticos e golpistas de 8 de janeiro. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

Data: 10 de janeiro de 2024

Local: Salão Negro do Senado Federal, Brasília

Na Revista Oeste, um artigo de J. R. Guzzo, publicado originalmente no jornal “O Estado de S. Paulo” em 10 de janeiro de 2024, critica a celebração do 8 de Janeiro, um evento destinado a comemorar a sobrevivência da democracia no Brasil. Segundo Guzzo, a ocasião acabou se transformando numa “cena de comédia”, principalmente devido à qualidade e ao conteúdo dos discursos proferidos por figuras como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes.

O artigo destaca o discurso de Lula, que foi descrito como um dos piores, apontando um “surto de mania de grandeza”. Lula afirmou que sua “história pessoal” é uma “garantia da existência inabalável da democracia neste país”. Guzzo critica esta afirmação, considerando-a um “disparate em estado bruto”.

Quanto ao ministro Alexandre de Moraes, o autor ressalta a sua “oração irada” contra o “apaziguamento”, termo que Moraes usa para se referir aos esforços de paz política no Brasil atual. Guzzo também menciona a demanda de Moraes por uma “regulamentação imediata das redes sociais”, interpretada como um chamado à censura.

O evento, que deveria ser um marco de celebração democrática, foi realizado com as portas fechadas, sem presença popular e com forte esquema de segurança, o que, para Guzzo, simboliza uma “democracia não-presencial” no Brasil contemporâneo.

Guzzo também questiona a narrativa do governo e do STF sobre o evento de 8 de Janeiro, indicando que a maior parte da população não acredita que foi salva de um golpe, já que não se sentia ameaçada. Ele cita uma pesquisa que sugere que apenas 20% das pessoas acreditam que houve uma “tentativa de golpe”.

Em conclusão, o artigo de J. R. Guzzo na Revista Oeste oferece uma visão crítica e satírica da celebração do 8 de Janeiro, questionando as narrativas oficiais e a ausência de envolvimento popular no evento.

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