Vereador fomenta discussão sobre melhoria no atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Padre Anchieta através de uma indicação de Chamamento Público, endereçada ao prefeito, para a terceirização da unidade.
Em sua indicação ao prefeito Dário Saadi, em 26 de maio, salienta que após uma visita a UPA Campo Grande, verificou não haver fila de espera e ainda uma população satisfeita com os atendimentos, motivos pelos quais indicam que proceda com o Chamamento Público para a terceirização da UPA Anchieta Metropolitana “Pastor Agostinho Godinho de Souza”.
Segundo assessoria do vereador, a reunião, que durou mais de duas horas, contou com usuários da unidade, médicos, enfermeiros, sindicalistas do Sindicato Dos Trabalhadores Do Serviço Público Municipal De Campinas (STMC) e representante do poder público que deliberaram sobre o assunto.
Alguns tópicos foram levantados na ocasião: A demora no atendimento, a quantidade de usuários do SUS do município versos a quantidade de UPAs na cidade, o mau funcionamento da rede primária e atestados dos funcionários que deixaram o centro de saúde fechado, sem médico.
Foi definida a criação de uma comissão, formada por funcionários públicos, para buscar uma solução para o atendimento ao público e acompanhar as ações e decisões referentes ao tema. Uma Audiência Pública, ainda sem data marcada, acontecerá com foco em sanar os grandes desafios que a busca por um bom atendimento à população da região norte e boas condições para os profissionais atuantes na 4ª UPA de Campinas.
Em seu site, o STMC afirma que é contra a terceirização das unidades e luta para manter a estrutura pública de saúde para atendimento da população. O STMC defende sempre a contratação por meio de concurso público. E afirma que de acordo com o governo municipal, todas as UPAs serão terceirizadas.
Os diretores do sindicato Cleyton André dos Santos e Vera de Jesus Claro informam que o objetivo da reunião foi falar com o vereador, Eduardo Magoga, sobre o pedido dele ao prefeito solicitando a abertura de um chamamento público para a terceirização. E após pressão dos trabalhadores e dos diretores do STMC, o legislador disse que a intenção dele não era terceirizar a unidade.