O número de casos de pacientes com síndromes respiratórias tem crescido em Campinas, e para desafogar o atendimento o SUS do município iniciou-se a teletriagem, conforme anunciado pela prefeitura na semana passada.
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Campinas, o salto dos casos de 5.449, de 1 a 7 maio, para 10.378, de 22 a 28 de maio, representou um aumento de mais de 90% dos casos e gerou um gargalo no atendimento das unidades de saúde.
A equipe da EPTV registrou, em 07 de maio, que as filas por atendimento de pacientes com sintomas respiratórios não apenas no Hospital Mário Gatti, mas também nas UPAs São José e do Padre Anchieta.
O SC Florence é o primeiro a dispor desse tipo de atendimento que tem com foco expandir para outras unidades de saúde como DIC 1, Vila União, Valença, São Domingos, São Marcos, Barão Geraldo, Centro, Taquaral e Sousas.
Segundo a diretora municipal de Saúde, Sara Sgobin, em entrevista ao G1, o paciente que chegar à unidade será atendido inicialmente por um profissional de enfermagem. Caso esse profissional identifique a necessidade, a pessoa será encaminhada em seguida para uma avaliação de forma virtual por um médico que estará em uma sala no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti.
“Nessa videochamada, o médico avalia e faz a conduta que achar mais adequada, podendo, se for necessário, inclusive prescrever medicações. Nosso objetivo é que a gente possa ser mais resolutivo próximo à moradia do usuário e que ele não precise se deslocar até a urgência e emergência”, explica.