CAMPINAS

Negada a liminar e o vereador Zé Carlos continua a frente da Câmara

O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Wagner Gídaro, negou um pedido de liminar e manteve o vereador Zé Carlos (PSB) na presidência da Câmara de Campinas.

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Foto: Correio Rac

O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Wagner Gídaro, negou um pedido de liminar e manteve o vereador Zé Carlos (PSB) na presidência da Câmara de Campinas.

Segundo Correio Popular, o vereador junto ao subsecretário de relações institucionais da Casa, Rafael Creato, é acusado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) de pedir propina para empresários terceirizados que atuam na Casa de Leis em troca de manter ou renovar os respectivos contratos.

O pedido foi requerido pelos vereadores Marcelo Silva e Nelson Hossri, por entenderem que a permanência do parlamentar seria lesivo à moralidade pública.

A denúncia

No segundo semestre de 2021 foi iniciada uma investigação após denúncia feita pelo também vereador Marcelo Silva junto ao MPSP. Zé Carlos foi alvo de operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). 

A operação

No dia da operação foram cumpridos mandados na casa do vereador no Conjunto Habitacional Padre Anchieta, na casa de Creato em Jundiaí, no escritório de advocacia em Campinas e na Câmara Municipal e no gabinete do vereador que hoje está localizado no Teatro Bento Quirino, onde foram apreendidos documentos, computadores, pen drives e aparelhos celulares.

Os promotores do GAECO mencionam que o vereador Zé Carlos após assumir em 2021 a presidência da Câmara, começou a propor recebimento de propina para que os contratos de terceiros fossem mantidos.

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