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Telemedicina: a carona para o futuro do mercado veterinário

Por Fabiano de Granville Ponce

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Até pouco tempo atrás, telemedicina era tema de filmes de ficção.

Com a pandemia, todos nos vimos obrigados ao isolamento e, com ele, as ferramentas de tecnologia remota experimentaram importante evolução. Dentre elas, a telemedicina, a qual, no início, era cercada de mistérios e dúvidas, porém na medicina humana foi largamente utilizada no período pandêmico.

Os médicos, a priori, utilizavam-na a contragosto, mas logo perceberam que a telemedicina não afetou a qualidade assistencial para pacientes ambulatoriais, sem necessidade de grande infraestrutura para atendimento. Pelo contrário: possibilitou acompanhar a evolução de pacientes crônicos (que não retornavam aos hospitais por falta de tempo ou disciplina) e aumentou a capilaridade de atendimento para cidades e locais que até então não ofereciam acesso à saúde.

O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, inclusive, é referência mundial em atendimento remoto. Além disso, pesquisas mostram que os pacientes (em nossa realidade, os tutores) preferem ser atendidos por telemedicina, se comparado a atendimentos presenciais.

Dito isso, a maior barreira para o uso dessa ferramenta no mercado veterinário são os próprios médicos-veterinários, uma vez que os tutores já passaram por essa experiência como pacientes e aprovaram. Vale salientar que já praticamos a telemedicina, só que de maneira inadequada: em plataformas que não oferecem remuneração para o profissional médico-veterinário e sem a estrutura adequada para um atendimento de qualidade. Quem aqui nunca atendeu um cliente por WhatsApp, por exemplo?

Há ainda uma insegurança jurídica na veterinária para esse tipo de atendimento. Como somos profissionais da saúde única, poderíamos, sim, atender remotamente o tutor. Mas há uma portaria do Conselho Federal de Medicina Veterinária que proíbe essa prática (exceção de nutrição/nutrologia), restringindo apenas à possibilidade de teleinterconsulta, modelo no qual é obrigatória a presença de dois médicos-veterinários: um virtual; o outro, no local onde está o pet. Já os retornos podem ser realizados entre veterinário e tutor, sem a necessidade de um veterinário também junto ao cliente. A portaria possibilita também a prática de teletriagem, teleorientação, telediagnóstico, telemonitoramento.

Trata-se do futuro que chegou. E que não regressará. Concordando ou não com a telemedicina, temos que aprimorar a ferramenta e tentar entendê-la como uma oportunidade de trazer novos clientes e contribuir com a saúde financeira de nossas clínicas. Caso não o fizermos, certamente outros farão. Não podemos nos comportar como taxistas quando da chegada do Uber. Sabemos qual foi o resultado.

Apesar dos desafios das normativas do setor e das incertezas de experimentar mudanças, iniciativas previstas para um futuro breve possibilitarão, numa mesma plataforma, a realização de teleinterconsultas veterinárias com especialistas, o armazenamento de fotos e a gravação de vídeos para registro da evolução do quadro do paciente. Ou seja, o tutor continuará com o acompanhamento do seu médico-veterinário de confiança (na medicina humana, o médico de família), mas em atendimento conjunto com um colega especialista, somado às vantagens da tecnologia. Inovação que dificilmente encontramos para o atendimento da saúde dos próprios tutores.

É a medicina veterinária avançando e surpreendendo. Caberá agora, aos médicos-veterinários, escolherem se preferem seguir para o futuro de carona em um “Uber Black” ou preferem ficar esperando um “táxi”.

Fabiano de Granville Ponce é médico-veterinário, formado pela Universidade de São Paulo (USP), com MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral (FDC) e Pós-MBA em Oxford (USA). Cofundador da Hovet Pompéia e Commercial Lead da VetFamily Brasil, comunidade internacional de médicos-veterinários.

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Qual é a relação entre a pele e o intestino dos pets?

Importantes estudos comprovam que pele é o reflexo da saúde intestinal, e isso vale para humanos e para os pets

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A pele é o maior órgão dos mamíferos e é a primeira barreira protetora do organismo. Muitas pessoas nem imaginam a ligação direta que existe entre a saúde intestinal e problemas de pele, mas um estudo de 2022 sugere que a baixa diversidade bacteriana na microbiota intestinal pode estar intimamente relacionado com dermatite atópica em cães.

“No sistema gastrointestinal, assim como em toda a pele, existe uma gama de microrganismos que variam entre fungos, vírus, protozoários e bactérias, vivendo de forma harmônica e com papeis importantíssimos na proteção e, no caso do intestino, fermentação das partículas de alimentos. Este ecossistema invisível a olho nu é chamado de microbioma e é fundamental para a saúde como um todo”, explica Mariana Raposo, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

A semelhança entre os dois órgãos não para por aí. Tanto a pele quanto o intestino são altamente vascularizados e são responsáveis por separar e proteger o corpo (organismo) de possíveis agentes agressores provenientes do ambiente, seja por meio da barreira física (celular) ou biológica (microbioma).

Há muito tempo o desequilíbrio no microbioma (disbiose) intestinal já é correlacionado com quadros dermatológicos, principalmente porque a disbiose intestinal aumenta a permeabilidade celular e, como consequência, promove um aumento da absorção de toxinas e ativação de substâncias pró-inflamatórias. Algumas situações como o estresse, consumo de medicamentos (especialmente antibióticos), uma má nutrição, alterações na dieta, presença de parasitas intestinais ou até mesmo reações vacinais podem desencadear problemas muito além de desarranjos intestinais.

“Qualquer situação que possa promover desequilíbrio do microbioma, que é quando a população de microrganismos patogênicos fica maior do que a de microrganismos benéficos, tem capacidade de interferir no organismo como um todo.  Isso quer dizer que um intestino não saudável pode promover reações de inflamação na pele, por exemplo, ocasionando problemas dermatológicos como dermatite atópica, dermatite seborreica, pústulas ou mesmo interferir negativamente na cicatrização de feridas”, a médica-veterinária elucida.

Essa relação íntima da pele com o intestino é reconhecida na medicina como Eixo Intestino-Pele, da mesma forma que existe o Eixo Cérebro-Intestino-Microbiota, e tem sido alvo de diversos estudos nos últimos anos. A ciência já demonstra que uma má saúde intestinal, com uma microbiota desequilibrada, além de estimular a produção de substâncias pró-inflamatórias pode atuar suprimindo o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a infecções.

“O organismo é inteiro interligado, todo conectado, e isso está cada vez mais evidente. Cada indivíduo possui um microbioma intestinal único e altamente dinâmico, mas a composição básica dos microrganismos presentes neste microbioma tende a ser semelhante em animais saudáveis, o que sugere a existência de um balanço harmônico entre todos os vírus, bactérias, fungos e protozoários para a saúde como um todo”, Mariana reforça.

Nutrição e suplementação para problemas dermatológicos nos pets

Não existe segredos que uma nutrição adequada é benéfica para os pets de todas as idades, mas o foco não deve ser apenas em evitar ganho exagerado de peso ou diminuir as chances de problemas metabólicos como diabetes, colesterol e triglicérides elevados, gastrites e úlceras.

“Bem nutrir e estimular as atividades das bactérias boas que fazem parte do sistema digestivo é de extrema importância, em todas as idades dos pets, mas traz melhores resultados quando iniciada ainda na fase de filhote, fortalecendo a imunidade do animal e proporcionando um desenvolvimento mais saudável. Este cuidado com a saúde intestinal pode ser feito com uma dieta balanceada e a utilização de simbióticos capazes de potencializar o equilíbrio e bom funcionamento do microbioma intestinal”, Mariana conta.

Simbióticos são suplementos que combinam prebióticos, compostos responsáveis por nutrir e estimular de maneira saudável os microrganismos benéficos presentes no sistema digestivo, e probióticos, que são compostos por pequenos grupos de fungos e bactérias do bem capazes de melhorar o balanço do microbioma intestinal dos pets. Um simbiótico bem equilibrado, por exemplo, vai apresentar agentes biológicos como Saccharomyces cerevisiaeBifidobacterium bifidumEnterococcus faecium e Lactobacillus acidophilus, que fazem parte de um microbioma saudável e funcional, além de vitaminas e minerais.

“O olhar para a saúde do pet precisa ser 360º, considerando o organismo como um todo, onde todos os detalhes importam.  Se o pet apresenta um problema de pele, esse olhar precisa ser ainda mais criterioso, especialmente para a saúde gastrointestinal. É muito mais benéfico para o pet prevenir um desequilíbrio do microbioma intestinal do que tratar das suas consequências, por isso a adoção de simbióticos na rotina alimentar desde filhote deve passar a ser considerado tanto pelo tutor quanto pelo médico-veterinário. Cuidar da saúde gastrointestinal do peludo traz benefícios além dos óbvios, para toda a vida!”, finaliza.

Sobre a Avert Saúde Animal

Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br

Referências:

Rostaher et al. Comparison of the Gut Microbiome between Atopic and Healthy Dogs: Preliminary Data. Animals, 2022.
Disponível em: https://www.mdpi.com/2076-2615/12/18/2377

Calatayud PA, Rolim LM, Soranz MA, Santo ED, Dutra M. O papel do intestino nas doenças dermatológicas: Revisão de literatura. bwsj [Internet]. 19º de março de 2020.
Disponível em: https://bwsjournal.emnuvens.com.br/bwsj/article/view/56

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PAULÍNIA

9 em cada 10 novos empreendimentos da região de Campinas são projetados com espaço pet

Terrassos Residencial, em Paulínia, aposta em espaço exclusivo para animais, também, no seu stand de vendas

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A presença dos pets é uma realidade cada vez maior nos lares brasileiros. Uma mudança no estilo de vida que tem sido acompanhada de perto pelo mercado da construção civil. Levantamento da Delegacia Regional do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) revela que na região de Campinas 9 em cada 10 novos empreendimentos são projetados com espaço para os animais de estimação.

O espaço pet é um atrativo tão importante quanto outros diferenciais, como áreas de lazer e recreação, que tem ganhado destaque também no stand de vendas de novos empreendimentos. É o caso do Terrassos Residencial, loteamento lançado recentemente em Paulínia, que reservou um espaço exclusivo para os pets em seu stand de vendas.

“A compra de um terreno é sempre especial e marcante para as famílias. É quando elas visualizam seu futuro, projetam e materializam seu novo lar.  Evidentemente não poderíamos deixar os pets de fora neste momento, pois eles fazem parte da família. Por isso, estruturamos no nosso stand de vendas um espaço exclusivo para os pets”, explica Jessica Mariano, responsável pelo Departamento de Marketing.

Ao visitar o stand, os clientes podem deixar os animais de estimação no espaço reservado exclusivamente para eles e conhecer todos os detalhes do loteamento. Além de garantir mais tranquilidade durante a visita, o espaço pet no stand de vendas também funciona como uma espécie de spoiler, já que o cliente pode visualizar de maneira mais concreta as experiências que o seu animalzinho poderá viver no novo lar.

O Terrassos Residencial tem diversos espaços de lazer para as famílias e também para seus pets. “O Pet Space do Terrassos Residencial é formado por dois espaços diferentes: um para animais de pequeno porte e outro para os pets maiores. Os dois contam com uma estrutura completa para oferecer muita diversão aos animais e seus tutores”, explica Jessica.

De acordo com o delegado regional do Creci Campinas, José Carlos Sioto, o aumento de novos empreendimentos com espaço pet começou após a pandemia, por conta do crescimento da adoção de animais. Segundo ele, os empreendimentos mais antigos, que não tinham ou que tinham espaços pequenos para os pets, estão se reestruturando e ampliando as áreas destinadas aos animais de estimação.

O Pet Space do Terrassos Residencial será identificado por letreiros que trazem uma linda declaração de amor aos pets. Além de divertido, o espaço ser perfeito para os pet lovers registrarem os incríveis momentos ao lado dos seus animais.

Terrassos Residencial

Com localização privilegiada, o Terrassos Residencial está estrategicamente situado em um dos melhores pontos de Paulínia, na Avenida José Lozano Araújo, 3.580, próximo de rodovias como a Anhanguera, Dom Pedro e Zeferino Vaz.

O empreendimento oferece uma variedade de lotes padrão de 200 a 250 m², com infraestrutura completa incluindo pavimentação, iluminação, rede de água, esgoto e gás encanado. Tem o melhor complexo de lazer da RMC (Região Metropolitana de Campinas), com mais de 35 espaços exclusivos. Entre os principais atrativos estão o Clube Terrassos, com piscina infantil e acqua play, e um amplo salão de festas, com um magnífico terraço panorâmico que faz conexão com o nome do empreendimento. 

Com o objetivo de aprimorar a mobilidade e a conveniência dos moradores, o empreendimento terá duas portarias: uma destinada ao acesso social e outra ao acesso de serviços, proporcionando a agilidade, segurança e tranquilidade no dia a dia.

Sobre a Gencons Empreendimentos

A Gencons Empreendimentos tem mais de 20 anos de história no ramo imobiliário e é reconhecida por sua excelência na construção de empreendimentos residenciais na região. Tem sede em Paulínia e atua como construtora, incorporadora e financiadora de seus produtos.

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Pipoca: um petisco perigoso ou uma opção saudável para o seu cão?

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Os cachorros são animais de estimação muito queridos pelos seus donos e fazem parte da família. É natural que os donos de cachorros queiram oferecer a eles tudo o que há de melhor, incluindo alimentos saudáveis e saborosos. Muitos donos de cachorros se perguntam se é seguro dar pipoca para seus cães como petisco ocasional.

De acordo com o artigo “Cachorro pode comer pipoca?” do site Love Doghero, a resposta é sim, mas com algumas restrições. A pipoca em si não é prejudicial para os cachorros, mas é importante levar em consideração a forma como ela é preparada. A pipoca deve ser consumida sem sal e sem aditivos, como manteiga ou açúcar. Também é importante garantir que não haja grãos de pipoca soltos no chão, pois eles podem causar obstrução intestinal em cachorros de pequeno porte.

Os cachorros domésticos também podem desfrutar de pipoca como petisco ocasional, desde que sejam seguidas as recomendações acima. É importante lembrar que a pipoca não deve ser a única fonte de alimentação do cão e deve ser oferecida em pequenas quantidades, pois ela não fornece os nutrientes essenciais para a saúde do cão.

Muitos donos de cachorros da nossa região, Padre Anchieta, procuram orientação de profissionais da área para garantir que estão cuidando da saúde e do bem-estar de seus cães de maneira adequada. É importante consultar um veterinário ou um especialista em comportamento animal para obter orientação sobre a alimentação e os cuidados adequados para o seu cão. Eles podem fornecer informações personalizadas e específicas para a sua situação e garantir que seu cão esteja recebendo os nutrientes e cuidados que precisa para se manter saudável e feliz.

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