Por 28 votos contra 3 o pedido de formação de Comissão Processante para cassar o mandato da vereadora Guida Calixto (PT) por quebra de decoro parlamentar foi rejeitado.
Votaram pelo arquivamento do pedido: Arnaldo Salvetti (MDB), Carlinhos Camelô (PSB), Carmo Luiz (PSC), Cecílio Santos (PT), Edison Ribeiro (UNIÃO), Eduardo Magoga (PODE), Fernando Mendes (REPUB), Filipe Marchesi (PSB), Guida Calixto (PT), Gustavo Petta (PCdoB), Higor Diego (REPUB), Jair da Farmácia (SDD), Jorge Schneider (PL), Juscelino da Barbarense (PL), Luiz Cirilo (PSDB), Luiz Rossini (PV), Mariana Conti (PSOL), Marrom Cunha (SDD), Otto Alejandro (PL), Paolla Miguel (PT), Paulo Bufalo (PSOL), Paulo Gaspar (NOVO), Paulo Haddad (CIDAD), Permínio Monteiro (PSB), Professor Alberto (PL), Rodrigo da Farmadic (UNIÃO), Rubens Gás (PSB) e Zé Carlos (PSB).
Já pela instauração da Comissão votaram favoráveis Major Jaime (PP), Marcelo Silva (PSD) e Nelson Hossri (PSD). Estiveram ausentes Débora Palermo (PSC) e Marcelo da Farmácia (AVANTE).
O requerente Rogério Parada alegava que a vereadora infringiu o Código de Ética da Câmara Municipal por distribuir, entre os meses de março a maio, cartilhas em escolas municipais com textos doutrinários e incitar alunos ao crime.
A vereadora do PT rebateu a acusação alegando que o material em forma de quadrinhos, “História em Quadrinhos Territórios Negros”, faz parte do combate contra o racismo e o machismo.
“Esse pedido de Comissão Processante demonstra um forte ataque contra os direitos das defesas das pessoas negras que enfrentam diariamente há muito anos o preconceito”.
O Vereador Nelson Hossri, em seu storie após votação, lamenta a votação contrária a comissão processante e afirma ser um absurdo a entrega de cartilhas que incitem a violência.