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Primeiro debate entre os presidenciáveis é marcado por trocas de acusações

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Confirmando o clima de polarização entre os candidatos, o debate com os presidenciáveis que a Band realizou neste domingo (28), às 21h, aconteceu em formato de pool com a participação do UOL, Folha de S.Paulo e TV Cultura. 

Mediado pelos jornalistas Eduardo Oinegue e Adriana Araújo, o encontro colocou frente a frente, pela primeira vez: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Com quase três horas de duração, o debate teve momentos acalorados entre os candidatos, que chegaram a falar sobre suas principais propostas, mas sem deixar de realizar a troca de acusações. Os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), principais antagonistas desta disputa, chegaram a bater boca em relação ao valor do Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família. 

Primeiro bloco

Dividido em três blocos, na primeira seção os candidatos responderam a perguntas feitas por jornalistas da Band, conforme sorteio.

Também no primeiro bloco aconteceu o confronto direto, no qual os candidatos puderam fazer perguntas para os adversários. O tempo para colocar a questão era de um minuto, ficando três minutos para a resposta, um para a réplica e mais um para a tréplica.

Na ordem, Jair Bolsonaro perguntou sobre corrupção para Lula, citando casos da Petrobras e também em obras na transposição do rio São Francisco. Ciro Gomes perguntou a Jair Bolsonaro sobre fome e miséria no Brasil. Felipe d’Ávila perguntou a Ciro Gomes educação e corrupção no MEC. Soraya Thronicke perguntou para Simone Tebet sobre saúde pública. Lula perguntou para Felipe d’Ávila crescimento econômico. Simone Tebet perguntou para Soraya Thronicke sobre os problemas na educação brasileira.

Segundo bloco

No segundo bloco, foi a vez dos jornalistas dos veículos participantes do debate fazerem perguntas para os candidatos e escolherem quem comentaria a questão. 

O diretor executivo nacional de jornalismo da Band, Rodolfo Schneider, perguntou sobre auxílios do governo e o teto de gastos ao presidente Jair Bolsonaro e escolheu que o ex-presidente Lula comentasse. A jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, fez uma pergunta sobre vacina para Ciro Gomes e escolheu Jair Bolsonaro para comentar.

A jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo, pergunta para o ex-presidente Lula sobre uma possível união do petista com Ciro Gomes em eventual segundo turno. A jornalista Thays Oyama do UOL perguntou para Simone Tebet sobre feminismo e escolheu Soraya Thronicke para comentar.

A jornalista Thays Freitas, da Rádio Bandeirantes, fez pergunta para Felipe d’Ávila sobre o deslocamento da produção de grãos no Brasil e escolheu Simone Tebet para comentar. Monica Bergamo – Folha de São Paulo pergunta para Soraya Thronicke sobre religião com comentário de Felipe D´vila.

Terceiro bloco

O terceiro bloco contou com uma segunda rodada de confronto direto, com mediação dos jornalistas Leão Serva, da TV Cultura e Fabíola Cidral, do UOL. 

O ciclo de perguntas e respostas começou com Simone Tebet começou perguntando para Jair Bolsonaro sobre falas machistas e ataques ao feminismo. Soraya Thronicke perguntou para Lula sobre tributos federais e economia. Ciro Gomes perguntou para Felipe d’Ávila sobre juros altos e dívidas no Serasa. Jair Bolsonaro perguntou para Ciro Gomes sobre políticas para mulheres. Lula perguntou para Simone Tebet sobre a pandemia de covid-19. Felipe D’Ávila pergunta para Soraya Thronicke sobre fundão eleitoral. 

Além dessa rodada de confronto direto, os candidatos voltaram a responder uma série de perguntas programáticas em ordem previamente sorteada, com um minuto para a resposta.

Ciro Gomes e Soraya Thronicke responderam pergunta sobre armas. Lula e Simone Tebet responderam uma pergunta sobre diversidade em cargos ministeriais. Jair Bolsonaro e Felipe D’Avila responderam sobre violência contra a mulher.

O debate foi concluído com as considerações finais dos candidatos, com mais ataques diretos à corrupção, ligação com ditaduras internacionais e fake news. Os próximos debates confirmados até o fechamento dessa matéria são o do SBT, em parceria com a CNN, Veja, O Estado de S. Paulo, NovaBrasil FM e Terra, no dia 24 de setembro, e o da Globo, no dia 29 do mesmo mês.

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Imposto de Renda 2025: Quando começa o prazo para entregar a declaração?

Contribuintes devem ficar atentos: período de envio começa em março. Confira a tabela de isenção atualizada para este ano.

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O momento de acertar as contas com o Leão está chegando! A Receita Federal ainda não divulgou a data oficial de início para o envio da declaração do Imposto de Renda 2025, mas, seguindo o padrão do ano passado, o prazo deve começar em 17 de março e se estender até 31 de maio. A confirmação das regras e datas será divulgada oficialmente no próximo mês, após o Carnaval.

📅 Mudanças no prazo de entrega e declaração pré-preenchida

Desde 2023, o calendário do Imposto de Renda sofreu uma pequena alteração: o prazo, que antes começava no início de março, agora se inicia na segunda quinzena do mês. Essa mudança está ligada ao modelo de declaração pré-preenchida, que depende do recebimento de informações de instituições financeiras, empregadores, planos de previdência e serviços de saúde — dados que só chegam à Receita no fim de fevereiro.

No ano passado, uma exceção foi feita para os contribuintes do Rio Grande do Sul, que ganharam um prazo estendido até 31 de agosto devido às tragédias que afetaram o estado. Para 2025, no entanto, não há previsão de nova prorrogação.

💰 Tabela de isenção e alíquotas atualizadas para 2025

Outro ponto importante é a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que foi reajustada em 2023 e continua valendo para a declaração deste ano.

Atualmente, estão isentos do IR aqueles que recebem até R$ 2.259,20 por mês. No entanto, para beneficiar quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.824,00), o governo adotou um desconto simplificado automático de R$ 564.

Confira a tabela completa de alíquotas:

FaixaBase de cálculo mensalAlíquotaParcela a deduzir do IR
1Até R$ 2.259,20IsentoR$ 0,00
2De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,657,5%R$ 169,44
3De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,0515%R$ 381,44
4De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,6822,5%R$ 662,77
5Acima de R$ 4.664,6827,5%R$ 896,00

📍 Quem precisa declarar o Imposto de Renda em 2025?

A obrigatoriedade da declaração considera diversos fatores, que incluem rendimentos, bens e operações financeiras. Até a divulgação oficial das novas regras, vale considerar os critérios utilizados em 2024.

Deve declarar quem:

  • Recebeu rendimentos tributáveis acima do limite definido, incluindo o 13º salário e aluguéis.
  • Teve rendimentos isentos acima de R$ 200 mil, como FGTS, pensão alimentícia ou indenização trabalhista.
  • Obteve ganho de capital na venda de bens ou realizou operações em bolsas de valores com movimentação superior a R$ 40 mil.
  • Teve receita bruta com atividade rural acima de R$ 153.199,50.
  • Possuía, em 31 de dezembro, bens ou direitos superiores a R$ 800 mil.
  • Passou à condição de residente no Brasil em 2023 e encontrava-se assim até o fim do ano.
  • Optou por isenção de IR na venda de imóveis residenciais, com reinvestimento em outro imóvel no prazo de 180 dias.
  • Detém bens no exterior, conforme a nova lei que começou a valer em 2024, após aprovação no Congresso Nacional.

🏛️ Reforma do Imposto de Renda ainda não saiu do papel

Apesar das promessas de campanha e dos debates sobre aumentar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais, essa medida ainda não foi oficializada. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou no início de fevereiro que uma proposta de reforma do IR poderia ser enviada ao Congresso ainda antes do Carnaval.

Mesmo que seja aprovada este ano, qualquer mudança só valerá para o próximo período de declaração. Portanto, em 2025, os contribuintes ainda seguirão as regras e faixas em vigor.

Fique atento às atualizações oficiais da Receita Federal para garantir que sua declaração seja entregue corretamente e dentro do prazo!


Fonte: O Globo

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Carnaval 2025 pode atrasar pagamento de salários? Entenda o impacto do feriado nas datas

Com o Carnaval de 2025 no início de março, surgem dúvidas sobre o pagamento de salários e benefícios do INSS. Advogado esclarece até quando o depósito deve ser feito, mesmo em locais onde a data é considerada feriado.

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Como o Carnaval de 2025 pode afetar o pagamento de salários?

Com o Carnaval de 2025 programado para o início de março, muitos trabalhadores e beneficiários do INSS estão em dúvida sobre as datas de pagamento. A preocupação surge principalmente entre os trabalhadores do setor privado, cujo salário deve ser depositado até o quinto dia útil do mês.

Segundo o advogado trabalhista Solon Tepedino, o Carnaval não é considerado feriado nacional. Isso significa que, mesmo em cidades onde há decreto de feriado, essa determinação vale apenas para a Terça-feira Gorda, que neste ano será no dia 4 de março.

“Para o cálculo do quinto dia útil, são contados os dias de segunda a sábado. Caso o prazo caia em um domingo ou feriado, o pagamento deve ser antecipado para o dia útil anterior”, explica Tepedino.


Calendário do INSS: como ficam os depósitos?

Para os aposentados e pensionistas do INSS, o calendário de pagamentos já foi definido:

  • Quem recebe até um salário mínimo começará a ter o benefício depositado a partir de 24 de fevereiro, de acordo com o número final do NIS.
  • No dia 1º de março, um sábado, os depósitos serão interrompidos devido ao fim de semana, sendo retomados na quinta-feira, 6 de março, e finalizados até o dia 12.

Já para aqueles que recebem acima de um salário mínimo, os pagamentos ocorrerão entre os dias 6 e 12 de março, prolongando-se mais do que o habitual em outros meses.


E os salários do setor privado?

No setor privado, a dúvida de muitos trabalhadores é se o salário pode ser adiado para o dia 12 de março, devido à paralisação das empresas durante o Carnaval. No entanto, conforme a legislação trabalhista, o depósito deve ser realizado até o quinto dia útil do mês.

  • Nas cidades que não consideram a segunda-feira de Carnaval feriado, o prazo final de pagamento será o dia 6 de março.
  • Em locais onde a segunda e a terça-feira são consideradas feriado, o limite se estende até o dia 7 de março.

É importante lembrar que, mesmo que algumas empresas adotem ponto facultativo na segunda-feira, isso não altera a contagem dos dias úteis para o pagamento dos salários.


Agências do INSS terão funcionamento limitado durante o Carnaval

As agências do INSS estarão fechadas nos dias 3 e 4 de março, com retomada parcial do atendimento na Quarta-feira de Cinzas (5 de março), a partir das 14h.

Durante o período, os segurados poderão acessar serviços pelo site do Meu INSS, pelo aplicativo oficial ou pelo telefone 135. O atendimento presencial será retomado normalmente em 6 de março.


Conclusão

Mesmo com o Carnaval interferindo na rotina de trabalho, os prazos para pagamento de salários e benefícios seguem a legislação vigente. Empresas devem se atentar ao limite do quinto dia útil para evitar atrasos e possíveis penalidades. Para os beneficiários do INSS, é importante acompanhar o calendário oficial e, em caso de dúvidas, utilizar os canais remotos disponíveis.

Fonte: O Globo

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Alesp aprova novo salário mínimo paulista de R$ 1.640; valor supera piso nacional e entra em vigor na RMC

Governo de São Paulo reajusta o salário mínimo estadual para 2024, garantindo aumento real pelo segundo ano consecutivo

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Alesp aprova novo salário mínimo paulista de R$ 1.640

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, na terça-feira (14 de maio de 2024), o projeto de lei 301/2024, enviado pelo governador Tarcísio de Freitas, que fixa o salário mínimo paulista em R$ 1.640. O novo valor representa um reajuste 5,8% superior ao piso estadual anterior (R$ 1.550) e um acréscimo acumulado de até 27,7% desde 2022.

O salário mínimo paulista segue acima do piso nacional, que atualmente é de R$ 1.412 e que passará para R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025, conforme o Decreto nº 12.342/2024, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com a aprovação na Alesp, o projeto segue agora para sanção do governador Tarcísio de Freitas, que deve oficializar o reajuste nos próximos dias.


Impacto do novo salário mínimo na Região Metropolitana de Campinas (RMC)

O reajuste beneficia diretamente trabalhadores da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que abrange cidades como Campinas, Americana, Sumaré, Hortolândia, Indaiatuba e Paulínia. A medida afeta setores como comércio, serviços, pequenas indústrias e categorias que seguem o piso estadual, garantindo um aumento real no poder de compra da população.

Com um valor 16,1% superior ao salário mínimo federal, o novo piso estadual acompanha o custo de vida elevado em São Paulo, fortalecendo a economia regional. No entanto, especialistas apontam que o aumento pode representar desafios para pequenos e médios empresários, que terão que reajustar suas folhas de pagamento.


Repercussão e próximos passos

O governador Tarcísio de Freitas celebrou a aprovação na Alesp e agradeceu aos deputados estaduais pela rapidez na votação. Segundo ele, a medida reforça o compromisso da atual gestão com a valorização dos trabalhadores e a promoção de mais dignidade para a população paulista.

💬 “Nosso agradecimento aos deputados estaduais pelo empenho e agilidade em aprovar o novo salário mínimo paulista. Desde 2023, nossa gestão tem o compromisso de promover mais dignidade para a população, e o aumento na remuneração tem impacto direto nesse propósito. Este foi um passo fundamental para que o salário de R$ 1.640 se torne realidade”, afirmou Tarcísio.

Agora, o projeto segue para sanção do governador, o que deve ocorrer nos próximos dias. Após a publicação no Diário Oficial do Estado, o novo piso estadual entrará oficialmente em vigor.


Conclusão

O reajuste do salário mínimo paulista para R$ 1.640 consolida São Paulo como o estado com um dos maiores pisos salariais do país. A medida beneficia diretamente milhares de trabalhadores, incluindo aqueles da Região Metropolitana de Campinas, ao garantir um aumento real acima da inflação.

A expectativa agora é pela sanção oficial do governador Tarcísio de Freitas, para que o novo valor entre em vigor e as empresas possam ajustar suas folhas de pagamento.

Acompanhe as atualizações sobre economia e trabalho em São Paulo!

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